segunda-feira, 20 de agosto de 2012






Pisei na uva
Amassei à fruta

Alcancei a alma
Agora dentro da taça
Derramo o vinho... vinho puro transparente,
belo em sua particularidades,
cruzamos nossos braços
Bebemos-nos
a saliva na boca ensaia uma troca magica,
a magia é sentida no ar.
Um gosto meio doce misturado em mistério ferve o sangue,
Que correr mas aceleradamente pelo corpo todo
Acendendo desejos carnais
Corpos se buscam numa dança de gesto, movimentos
Naturais mas que ensaiem um jogo de sedução
Noite fria, calorosamente dento do ambiente
Um fundi de queijo, a
degustar, goles de vinho
ao som da melodia
Escolhida de comum acordo a dois.
A mente não se engana,
na calma ele lhe oferece a mão
e enquanto o vinho num canto gela
eles colam seus corpos em uma aconchegante dança.
                           Margareth Cunha

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